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Você está se preocupando com as coisas certas na sua empresa?

Atualizado: 11 de dez. de 2024


mulher descendo um aladeira de skate, sem proteção e com guarda chuva

Perto da minha casa há um parque com uma longa pista inclinada, adorada pelos skatistas. Nesta semana, voltando de uma caminhada em um dia nublado, um deles me chamou a atenção: descendo em alta velocidade, com um guarda-chuva fechado na mão, camiseta, chinelos e sem nenhum equipamento de proteção. Para ele, experiente na ladeira, a principal preocupação era a chuva iminente. "Se houver um algoritmo aqui é… vou me proteger do que não controlo". Uma lógica evolutiva de economia de energia, priorizando a ameaça percebida. Só há um problema: nossos ancestrais não desciam ladeiras de asfalto a 40 km/h. Como diz o ditado popular, "Só se afoga quem sabe nadar", ilustrando o perigo do excesso de confiança.


Essa analogia reflete um comportamento comum em PMEs, especialmente com gestores experientes: a síndrome do super-herói. O "deixa comigo" funciona bem por um tempo, até que a empresa cresce e a complexidade aumenta. Aumentando a demanda, a velocidade e a instabilidade, como nosso skatista com mais pessoas na pista, em um clima imprevisível e com a pressão por performance. Nos negócios, isso se traduz em falta de caixa, atrasos nas entregas, queda na qualidade dos serviços e problemas com clientes.


Como sair dessa situação? O primeiro passo, como bem define Peter Drucker, é "aceitar que o que funcionou ontem pode não funcionar amanhã". Sem essa aceitação, a mudança não acontece. Reconhecido o limite, o empresário tem quatro caminhos:

  1. Reduzir a demanda:  Priorizar a lucratividade sobre o volume, recusando pedidos que comprometam a qualidade ou a capacidade de entrega.

  2. Otimizar processos e ferramentas: Implementar metodologias ágeis e ferramentas de gestão para maximizar a eficiência dos recursos existentes. Como destaca o Manifesto Ágil (2001), "Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas".

  3. Focar no que importa: Eliminar desperdícios, priorizar atividades estratégicas e alinhar os esforços da equipe aos objetivos de negócio da empresa. Em "Execução" (Bossidy & Charan, 2002), a importância do foco na execução da estratégia é destacada como crucial para o sucesso.

  4. Desenvolver competências: Investir em treinamentos e mentoria para aprimorar as habilidades da equipe e da liderança. A mentoria estratégica, em particular, oferece uma abordagem personalizada e focada nos desafios específicos da PME, alinhando o desenvolvimento individual aos objetivos do negócio, como apontado por Johnson & Scholes em "Direcionamento Estratégico" (2002).


Você está se preocupando com as coisas certas na sua empresa?

Assim como o skatista precisa adaptar sua abordagem ao enfrentar novos desafios, as PMEs devem evoluir suas práticas de gestão para acompanhar o crescimento. A mentoria estratégica, com sua visão externa e foco em resultados, oferece o suporte necessário para que a empresa supere suas limitações e alcance novos patamares de sucesso.


A MentorHub conecta PMEs com mentores experientes para impulsionar seu crescimento. Agende uma conversa e descubra como podemos ajudar sua empresa a atingir todo o seu potencial. E fique com a pergunta "Você está se preocupando com as coisas certas na sua empresa?"


Referências:

  • Beck, K., et al. (2001). Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software.

  • Bossidy, L., & Charan, R. (2002). Execução: A disciplina para atingir resultados.

  • Drucker, P. (1967). O Gerente Eficaz.

  • Johnson, G., Scholes, K., & Whittington, R. (2002). Direcionamento estratégico.

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